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A mostrar mensagens com a etiqueta João Pedro Rodrigues

Fogo-Fátuo: Um delírio absurdamente queer

Fantasia e delírio. Desde o primeiro momento somos confrontados com o absurdo que permeia esta autointitulada fantasia musical de João Pedro Rodrigues . Uma lembrança fantasiosa de uma vida imaginada de um príncipe, de nome Alfredo, que decide ser bombeiro. Não um mundo realista, mas um imaginado, um mundo sonhado que emana a mais intoxicante, alucinante e deliciosa queerness . Fogo-Fátuo é um filme que nos desafia, mas, através do absurdo, nos seduz para o seu mundo intimamente pessoal. É um musical, uma fantasia, uma sátira, um humor ácido e deliciosamente queer que envolve cada momento, desde comentário sobre as alterações climáticas a imagens eróticas de bombeiros saídos de uma fantasia sexual gay. Nada está a salvo de uma visão irónica neste filme, e é isso que o torna tão impactante. Seja o romance do filme, o erotismo dos corpos masculinos que habitam este mundo de fantasia, a própria masculinidade, tudo é distorcido por uma visão irónica do mundo que coloca as suas estruturas

"Cineastas Portugueses": 5 entrevistas a realizadores portugueses

No dia 31 de Março, a Filmin Portugal estreia em exclusivo o projecto " Cineastas Portugueses " uma série de entrevistas a 5 realizadores portugueses sobre o que os move, que tipo de cinema querem fazer e como abordam a sua obra, numa entrevista conduzida por Rui Pedro Tendinha . Nesta primeira série, são entrevistados os realizadores João Pedro Rodrigues , Leonor Teles , Pedro Pinho , João Botelho e João Nicolau que darão as suas perspectivas sobre os seus filmes e sobre o próprio cinema português. Todas as quintas-feiras sairá uma entrevista sendo a última entrevista a 28 de Abril. Os cineastas portugueses têm coisas a dizer. Falam pelos seus filmes e pelas imagens mas a grande maioria têm um discurso artístico relevante. Numa altura em que é preciso promover melhor o nosso cinema, surge uma série de conversas com realizadores que tenta ser uma coleção de testemunhos de um momento e um ideal de arquivo teórico para o futuro. Porque o cinema e as suas ideias têm de ficar